segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
ABRAÃO - INFÂNCIA E JUVENTUDE 5
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
MÉDICOS - ONTEM E HOJE
Acima o Dr. Otacílio Lyra ao lado do Capitão Segundo.
Abaixo o Dr. Humberto Fassanaro.
É com muita honra que faço um pequeno comentário sobre esses dois médicos que Nova Cruz jamais esquecerá. Dois médicos que não dispunham de equipamentos sofisticados para o exercício de suas profissões. Ambos usavam o AMOR acima do DINHEIRO para tratar seus pacientes. Os dois eram de uma competência fora do comum, onde seus pacientes eram a prioridade. Esses homens foram responsáveis pela vida de meu irmão EDMAR VIANA que teve uma artéria cortada num pé por uma garrafa de vidro quebrada. Lutaram, mas conseguiram, sem os equipamentos hoje usados. Fui também tratado pelos dois que resolveram meus problemas na época. Eram médicos que examinavam seus pacientes com PACIÊNCIA até descobrirem o problema e encontrar a solução, sem a necessidade de tantos exames e radiografias hoje usados por todos o médicos de 5ª categoria. Não há palavras para descrever o significado desses médicos para a população de Nova Cruz. Como não vou conseguir relatar aqui cada problema que os dois enfrentaram na tentativa de salvar vidas, apenas digo que muitas foram salvas por eles e todos sabem disso. Esses eram MÉDICOS de Verdade.
Hoje, com mais de 40 anos depois, a tecnologia da medicina muito aumentou, em seus sofisticados equipamentos, que terminam não servindo pra muita coisa. O nível do conhecimento médico está cada dia mais baixo. A grande maioria dos médicos, nada sabe. Cada um só entende de sua especialidade e muito mal. Quase todos têm a mania de encaminhar um paciente para outro especialista simplesmente porque ele não sabe do problema. O que recebe, encaminha pra um outro. Desde 2002 que estou em tratamento e minha vida tem sido comprovar o que estou dizendo. Hoje sei ler os resultados de um exame mais do que alguns médicos que consultei. Consultas não duram mais que 10 minutos e você sai do consultório pior do que entrou. Agora, pegar um receituário e fazer uma listinha de medicamentos caríssimos, todos sabem. É claro que existem EXCEÇÕES. Hoje eu classifico os médicos em dois tipos: 1 - Os médicos BONS, que escutam sua história e procuram junto com você encontrar uma solução e medicar apenas o necessário, e pedindo que você informe o andamento do tratamento. 2 - São os médicos BUCETAS, que mal olham pra sua cara, pouco se interessam pelo seu problema e quanto mais rápido você sair da sala, melhor pra eles. Esses são a GRANDE MAIORIA. E, se me encherem o saco, eu divulgo aqui o nome de todos esses SAFADOS, independente das consequências que virão contra mim. Esse tipo de gente é fácil de encontrar no Hospital do Coração, na Casa de Saúde São Lucas, na Prontoclínica Dr. Paulo Gurgel (o pior de todos) e em quase todos os consultórios e clínicas de Natal. Se alguém se doer com isso, pergunta que eu respondo.
Que saudades de Dr. Otacílio e de Dr. Humberto!
BANDA DE MÚSICA - NOVA CRUZ
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
RETRATO DE UMA FAMÍLIA
Novas famílias vão sendo constituídas, mas os pais são sempre lembrados para aquelas visitas de Aniversário, Semana Santa, Natal e Fim de Ano. Famílias que têm acima de 5 filhos, após os casamentos destes, começam algumas divergências, agora envolvendo irmãos, genros, noras, cunhados e cunhadas. Há afinidades entre uns e rejeição entre outros. Os bem sucedidos desprezam os humildes e os humildes se sentem humilhados. É nesse momento que os portões do inferno se abrem e cada um começa a defender seus parceiros de casamento. Irmãos já não ficam mais tão parceiros como antigamente por causa das mulheres fofoqueiras. Todos têm razão em suas defesas e todos estão errados em não saber fazer uma separação das divergências. Nas reuniões familiares seguintes, o número de participantes já é bem menor. Rancores e Mágoas são esquecidos ou disfarçados, mas no coração ainda permanecem e jamais sairão, até que o folclórico Satanás leve todos para o Inferno. Alguns chegam a trocar de esposas, fato comum hoje em dia. Junto com as trocas, vêm mais divergências familiares. Alguns são religiosos apenas dentro de suas igrejas, outros detestam igrejas e outros adoram um barzinho de 5ª categoria. Ninguém vale nada, pois só pensam em si mesmos. Os outros que se fodam.
Esse texto NÃO REPRESENTA A MINHA FAMÍLIA. Mas conheço muitas famílias que são assim. Muitas mesmo! A minha também tem alguma semelhança com isso que se chamava de família.
Eu ou qualquer outra pessoa poderia ser um personagem dessa história, já que ela é muito comum. No meu caso, entro no texto pra dizer que éramos 7 irmãos homens unidos até demais. Nossas divergências eram pequenas. Nada que um tabefe no pé da “orêia” não resolvesse e depois voltasse às boas. Um irmão veio a falecer e isso contribuiu para o afastamento de uns dos outros. Qual o motivo? Indefinido até hoje. Quando alguém me fala em Família, a primeira palavra que me vem à cabeça é PROBLEMA. Dos 5 irmãos que me restaram, 3 se afastarem de mim sem motivo algum de minha parte.
Eu, Abraão, sempre fui o único que conseguia reunir esses 7 palhaços. Restaram dois que ainda me visitam, mas nem sei se gostam mesmo de mim. Um deles eu acredito que sim, já o outro eu tenho minhas dúvidas. Mas eu tenho respeito pelos dois. Certa vez um primo nosso disse uma frase que nunca esqueci: “PARENTE SÓ SERVE PRA DUAS COISAS: UMA É PARA TIRAR FOTOS PARA A POSTERIDADE E A OUTRA É PRA SEGURAR ALÇA DE CAIXÃO DE DEFUNTO.” Acredito que esse primo estava com a razão.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
CACHACEIROS DE NOVA CRUZ
Essa era uma turma de primeira. Não podia ver uma garrafa, que em 2 minutos ficava vazia. São as figuras: Lá em cima, VIRGÍLIO (de Zé Terixeira) e BISMARK (de "seu" Eurico). Em seguida, LEVI CONFESSOR (Filho do Pastor Vieira), meu pai EDGARD, RAIMUNDO GLAUCO, CHICO DA PAULISTA e RAIA. Foto tirada por minha mãe, Maria Viana, em nossa casa. Na parede se vê uma Flâmula do União Sport Clube.
ABRAÃO - INFÂNCIA E JUVENTUDE 4
ALUÍZIO ALVES EM NOVA CRUZ
domingo, 14 de fevereiro de 2010
A MARCA DOS 23.000 ACESSOS
Abraão Lincoln
sábado, 13 de fevereiro de 2010
WALDEMAR DA PAULISTA E DONA ZILÁ
O POTENGI F C - IMPROVISADO
Obs. Foto foi tirada por minha mãe MARIA DA CONCEIÇÃO CÂMARA VIANA, em meados dos anos 60.
OS MARCIANOS POR ABRAÃO LINCOLN
Os componentes iniciais eram Itamar (Guitarra-Solo), Heronildo (Guitarra-Base), Bernardo (Contrabaixo) e Olival (Baterista). Didi de Dioclécio havia sido consultado para ser o cantor, mas não evoluiu a conversa. Joílton não era o cantor do Conjunto. Numa reunião antes da definição do grupo, lá no hospital, Juntamos e o Alberto sentindo que seria chutado, foi armado com um revólver calibre 38 e disposto a mandar qualquer componente pra tocar na banda de Jesus. A confusão rolou solta. O primeiro nome do grupo foi THE CLEVERS. Mandei até uma carta pra Carlos Alberto da Rádio Cabugi informando a fundação, e ele sugeriu trocar o nome, pois já havia antes um conjunto famoso com esse nome. O nome já estava escrito na bateria, pois eu desenhei as letras numa cartolina e colei na bateria.
Depois Dona Lia aceitou o nome OS MARCIANOS sugerido por Dilson Gesteira a Olival de Freitas. Aí ficou legal. O letreiro que tem na bateria foi desenhado por mim. Um disco voador e o nome Os Marcianos. Pintado numa cartolina e colado na bateria. Na foto dá pra ver parte do disco voador.
Os uniformes foram confeccionados por Anália de Zé do Café. Uma calça amarela com boca de sino e duas camisas, uma roxa com botões dourados e uma azul com torçais vermelhos. Na estréia do conjunto, as roupas de Alberto e Joílton tinham as cores diferentes, pois não eram músicos. A minha eu nem quis que fizesse, pois já havia desistido por me sentir excluído. O repertório do conjunto era totalmente de músicas soladas, inclusive aquelas que foram gravadas cantadas, eram todas soladas. Todo conjunto fazia isso, até o The Jetson’s de Natal e muitos outros.
Dona Lia cedeu a casa vizinha à dela para que o conjunto usasse como sede.
AS PRIMEIRAS MODIFICAÇÕES – Itamar, o solista desistiu do conjunto por divergências musicais. Foi chamado às pressas um solista muito fajuto de São José de Campestre, chamado CHIQUINHO, pois havia um baile nessa noite. Ao revisar o repertório, CHIQUINHO só sabia solar 21 músicas. O baile foi tocado com essas 21 músicas, repetindo cada uma delas, várias vezes. Chiquinho ficou morando na sede do conjunto e passava o dia inteiro com a guitarra na mão aprendendo tudo, até que se tornou um solista de primeira categoria. O segundo a sair foi OLIVAL, mas deixou a bateria emprestada para o conjunto. Em seu lugar assumiu ABRAÃO (olha eu aí!) e Anália de Zé do café ajeitou a roupa de Olival para mim. Alberto Januário já havia pulado fora também, mas JOÍLTON permaneceu e passou a ser o cantor do conjunto. O conjunto continuou com sua infinidade de bailes na região. Agora é que entra em cena o GILBERTO, que era acordeonista e ficou tocando ESCALETA, dessas bem ruim mesmo! . Depois ele conseguiu uma escaleta melhor até encontrar uma PIANOLA. Depois entrou no grupo o grande LUCIANO para tocar piston. Tempos depois, CHIQUINHO fez umas apresentações num circo que andou pela cidade, e pediu a Dona Lia para ir embora com o circo. Levou de presente de Dona Lia, um amplificador e uma guitarra. Em seguida apareceu na cidade, um sujeito do DER chamado RENATO. O cara se achava o máximo, mas tocava ruim pra caralho. Não fui com a cara dele e mais uma vez pulei fora. Pra quebrar o galho, quem assumiu a bateria foi DUBA, filho de Loyola, conhecido como Lolóia. Duba não tocava nada, mas tinha interesse e dedicação. Baterista na cidade só havia Olival e Abraão. Nesse período, Olival pediu a bateria de volta e Dona Lia se encarregou de comprar uma bateria completa e de primeira qualidade. Duba terminou aprendendo a tocar. GILBERTO, cunhado de Bernardo era o líder, pra não dizer DONO do grupo. Em 1970, Os Marcianos foram tocar uma festa de aniversário na casa de Joílton e faltava um guitarrista-base, pois o Heronildo deixou Os Marcianos para tocar em Santo Antonio com o conjunto OS TÁRTAROS, de Zarinho. Como eu já tocava violão nos cabarés e bares da vida, fui convidado por Joílton para tocar essa festa. Com medo de errar, mesmo assim eu aceitei. Depois da minha apresentação eu fui aceito pelo conjunto. Depois que o conjunto passou a ser administrado por UBALDO de Rosemiro, que tinha idéia diferente das minhas, ainda toquei um pouco, mas depois eu pulei fora DIFINITIVAMENTE e nunca mais quis saber d’Os Marcianos.
Obs. 1 – Tudo que o grupo conseguiu foi com Dona Lia Pimentel na frente. Quem fez doação disso ou daquilo, foi pela participação dela.
Obs. 2 - Eu nunca fui solista de guitarra. Era apenas um guitarrista-base. Mas eu costumava dizer que pra tocar igual a mim, só existiam dois guitarristas-base: PIPPO do The Pop’s e ALMIR do The Fevers. A turma zonava comigo pela minha “modéstia”.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
ABRAÃO - INFÂNCIA E JUVENTUDE 3
A gente se encontra nessa estrada.
Comentário anônimo eu DELETO.
Abraão Lincoln da Câmara Ribeiro Viana.
ABRAÃO - INFÂNCIA E JUVENTUDE 2
Contei isso pra Flamínio e espliquei que não respondi para não me envolver nisso. O safado, covarde e traiçoeiro Flamínio contou isso pra Jaitinho. Mas eu não tinha me envolvido em nada.
Depois de um almoço, eu estava deitado no alojamento com mais 49 alunos, quando de repente o meu lençol foi arrancado por Jaitinho e me disse o seguinte: "Olhe, quando você estiver em Macaíba, não ande falando mal de mim!" Antes que eu pudesse me defender, ele me arrastou da minha cama e me deu aquele famoso balão, onde me puxou pelo braço e me jogou por cima das costas dele e eu caí só o bagaço no chão. Fiquei chorando inocente no olhar de todos os colegas e voltei a me deitar sem nada entender. Depois Renato de Zezito me disse que Flamínio contou a história pra Jaitinho e aumentou um pouquinho. Minha cama era vizinha à de Renato e a de Flamínio. Fiquei pensando numa forma de me vingar de Jaitinho, já que com Flamínio um bofete era suficiente. Planejei esfaquear Jaitinho enquanto ele estivesse dormindo. Isso era fácil demais. Mas não consegui forças para essa execução.
ABRAÃO - INFÂNCIA E JUVENTUDE 1
Ao fim da aula, eu fui seguido até chegar na minha rua, por LUIZ AUGUSTO DE MORIAS (Moraisinho), DOMÍCIO ARRUDA CÂMARA (Nonô) e por MOISÉS, irmão de Marízio. Esses idiotas me humilharam o quanto puderam com piadas, empurrões e tapas, sem que eu pudesse me defender. Isso durou alguns dias.
Terminei por contar a meu pai EDGARD RIBEIRO VIANA, que resolveu ir ao GNSC pedir explicações sobre o ocorrido. No GNSC havia uma professora e Vice-Diretora que mandava mais do que a Madre Superiora. Era a Irmã Miriam, rígida, justiceira e de poucas palavras. No dia seguinte, antes do recreio, Irmã Miriam entrou na minha sala e numa frase disse: "Moraisinho, Domício e Moisés, hoje ficarão sem recreiro e após a aula vocês três só sairão meia hora depois que Abraão sair."
Essa decisão permaneceu por vários dias com relação à saída. O recreiro foi liberado sob condição. Nenhum pai desses MILIONÁRIOS teve a ousadia de ir ao colégio contestar a decisão. Se fosse hoje, a força do dinheiro teria expulsado professor, diretor e a gota serena. Existia respeito na época pelas decisões da escola.