domingo, 11 de abril de 2010

JESUS E O SOL

Extraído de "ERAM DEUSES OS PAIS DA GLOBALIZAÇÃO?"

"Não é de se estranhar, portanto, diante de tantas possibilidades de estarmos convergindo para um sincretismo étnico e religioso que, pelo mundo afora e em todos os tempos, tenha sido possível encontrar-se os mesmos rituais e religiões do Sol, tanto na Suméria, Babilônia, Assíria, Egito, quanto na Bretanha, Grécia e na Europa em geral, México e América Central, Austrália, enfim, em todo lugar!

A adoração ao fogo e ao astro-rei era o foco da religião na Índia, onde seus festivais homenageavam, simbolicamente, o ciclo do Sol, durante todo o ano.

Na história de Jesus é possível perceber-se constantes referências aos ciclos solares e aos simbolismos da astrologia e das escolas de mistérios. A coroa de espinhos nada mais seria que uma tosca representação dos raios solares, exatamente como a coroa de espigões em torno da cabeça da Estátua da Liberdade (Semiramis-Isis)! As cruzes e os círculos desenhados sobre cabeças também identificam o Sol e têm papel intensamente simbólico na astrologia.





Leonardo da Vinci, grão-mestre do Priorado de Sion (Sion=Zion=Sol) 61 usou desse mesmo simbolismo para pintar sua "Última Ceia", exposta em Milão. Ele dividiu os 12 discípulos (os doze símbolos do Zodíaco) em quatro grupos de três com Jesus, o Sol, no meio deles.

É voz corrente que Da Vinci também pode ter pintado um dos doze discípulos de sua Última Ceia (hoje bastante danificada e um tanto diferente do desenho original, por ter sofrido diversas restaurações), com feições femininas para que representasse, aos olhos iniciados, a deusa Semiramis, Ísis, Minerva, Barati.







Dizem os teóricos que a crença cristã de haver Jesus nascido em 25 de dezembro deve-se a uma data emprestada ao culto religioso do Sol Invictus (o Sol nunca vencido), pelas razões já aventadas. Ele teria morrido na Páscoa, pregado na cruz, versão tomada à mesmíssima história antiga, pois os egípcios já representavam Osíris na cruz, uma simbologia astrológica.

Segundo os antigos, o Sol teria levado três dias para se recuperar de sua "morte", em 21 ou 22 de dezembro. Nos Evangelhos, quantos dias se passaram entre a morte e a ressurreição de Jesus? Três! O mesmo tempo que o filho do deus babilônico, Ninus-Tammuz, demorou para se reerguer da morte!62

Assim o Evangelho de Lucas descreve como aconteceu a morte de Jesus (o Sol) na cruz:

"Por volta da hora sexta, as trevas cobriram toda a terra, até a hora nona, por haver o Sol se eclipsado." (Lucas, 23-44)

O Filho/Sol (Son/Sun, em inglês, com a mesma pronúncia) morreu e então se fizeram as trevas... E quantas horas se passaram na escuridão? Três!

O dia universal do repouso semanal cristão, o domingo, nada mais é do que o mesmo dedicado ao deus-sol Nemrod-Baal (SUN-day, dia do Sol na língua inglesa), ao passo que o dia da semana dedicado a Semiramis é a segunda-feira (MON-day, em inglês) ou, ainda melhor, MOON-day (dia da Lua, na mesma língua).

A tradição simbólica diz que Jesus foi crucificado na Páscoa certamente por ser o equinócio da primavera (no Hemisfério Norte), quando o Sol (Jesus) entra no signo astrológico de Áries (o Carneiro), e o Sol (Jesus) triunfa sobre a escuridão!

Não por acaso essa é a época em que, no Hemisfério Norte, a vida animal e vegetal se recompõem (é o tempo do renascimento), por haver nos dias mais claridade que escuridão...

Já as Igrejas Cristãs, todas elas, são construídas no sentido leste-oeste, com os altares voltados para o leste. Isso simplesmente significa que os fiéis, sem exceção, e provavelmente sem nunca haverem percebido, oram sempre em direção e reverência ao Sol nascente..."