sexta-feira, 28 de maio de 2010

DESTRALHE-SE

Estamos cansados de saber disso, mas é sempre bom RELEMBRAR... DESTRALHAR...

DESTRALHE-SE

Texto: Carlos Solano

Já ouviu falar em toxinas da casa? Pois são:
- objetos que você não usa,
- roupas que você não gosta ou não usa a um ano,
- coisas feias,
- coisas quebradas, lascadas ou rachadas
- velhas cartas, bilhetes,
- plantas mortas ou doentes,
- recibos/jornais/revistas, antigos,
- remédios vencidos,
- meias velhas, furadas,
- sapatos estragados...

O 'destralhamento' é a forma mais rápidas de transformar a vida e
ajuda as outras eventuais terapias.

Com o destralhamento:
- A saúde melhora;
- A criatividade cresce;
- Os relacionamentos se aprimoram...

É comum se sentir:
- cansado,
- deprimido,
- desanimado,
em um ambiente cheio de entulho, pois "existem fios invisíveis que
nos ligam à tudo aquilo que possuímos".

Outros possíveis efeitos do "acúmulo e da bagunça":
- sentir-se desorganizado;
- fracassado;
- limitado;
- aumento de peso;
- apegado ao passado...

No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga;
Na entrada, restringem o fluxo da vida;
Empilhadas no chão, nos puxam para baixo;
Acima de nós, são dores de cabeça;
Sob a cama, poluem o sono.

Perguntinhas úteis na hora de destralhar-se:
Por que estou guardando isso?
Será que tem a ver comigo hoje ?
O que vou sentir ao liberar isto?

Vá fazendo pilhas separadas...
- Para doar!
- Para jogar fora!


(Texto recebido de ANA LÚCIA DE SOUZA - Natal-RN)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

LOST - UMA PRODUÇÃO PERDIDA

Um Seriado Americano criado por J. J. Abrams e Damon Lindelof iniciado em 2004 nos Estados Unidos e em 2005 no Brasil. Tudo começa com a queda de um avião da Oceanic Air Lines, vôo 815, em uma ilha perdida no Oceano Pacífico. Há 48 sobreviventes numa parte da ilha. A partir daí, coisas estranhas começam a acontecer na ilha. Tempos depois aparecem outros sobreviventes caídos em outra parte da ilha. Os sobreviventes lutam para encontrar uma saída da ilha, mas encontram um obstáculo: Os habitantes da ilha. A cada episódio, novos mistérios são encontrados e os anteriores não são solucionados. Até a 3ª temporada o seriado se apresentava de forma misteriosa e emocionante. A partir da 4ª temporada, os criadores se perdem no roteiro e não se consegue mais juntar coisa com coisa. A 5ª temporada deixa tudo mais complicado. Duas histórias correm paralelas. Uma com os sobrevientes vivendo na ilha e outra com o avião pousando normalmente em Los Angeles. Nessa mistura toda, 6 sobreviventes conseguem sair da ilha e depois voltam de forma estranha à ilha. Sendo que uma parte cai na época atual e outra cai no tempo há 30 anos passados. Ninguém consegue juntar as peças pra entender a história. No final todos haviam morrido no acidente e se reencontram numa igreja para a partida para o além.
Ficam sem explicações todos os mistérios da ilha, sobreviventes do acidante que morreram na ilha e não aparecem mais, além dos membros do Projeto Iniciativa Dharma. Se alguém quiser contar essa história do LOST, não vai conseguir nunca, pois, muito mais perdidos do que os seguidores do seriado, ficaram seus criadores e sua equipe de produção. Lastimável, para quem assistiu durante 6 anos e não chegou a nenhuma conclusão lógica.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A BATALHA DOS LOBOS

Uma noite, um velho Cherokee contou ao seu neto uma batalha que acontece dentro das pessoas. Ele disse: "Meu filho, a batalha é entre dois lobos dentro de todos nós. Um é MAU: É a raiva, a inveja, o ciúme, a tristeza, o desgosto, a cobiça, a arrogância, a pena de si mesmo, a culpa, o ressentimento, a inferioridade, a mentira, o orgulho falso, a superioridade e o ego. O outro é BOM: É a Alegria, a Paz, a Esperança, a Serenidade, a Humildade, a Bondade, a Benevolência, a Empatia, a Generosidade, a Verdade, a Compaixão e a Fé."
O neto pensou naquilo por alguns minutos e perguntou ao seu avô: "Qual o lobo que vence?"
O velho Cherokee simplesmente respondeu: "O QUE VOCÊ ALIMENTA!"

Texto recebido de Francisco Canindé Fonseca (Policial Rodoviário Aposentado).

segunda-feira, 3 de maio de 2010

SEM TEMPO PARA ASNEIRAS

TEXTO DE MÁRIO DE ANDRADE

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas. As primeiras,ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral. 'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa... Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, O essencial faz a vida valer a pena. E para mim, basta o essencial!